terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

OS ANJOS...

Os Anjos

O menino voltou-se para a mãe e perguntou :
Os anjos existem mesmo? Eu nunca vi nenhum.
Como ela lhe afirmasse a existência deles, o pequeno disse que iria andar pelas estradas, até encontrar um anjo.
É uma boa idéia, falou a mãe. Irei com você.
Mas anda muito devagar argumentou o garoto. Você tem um pé aleijado.
A mãe insistiu que o acompanharia. Afinal ela podia andar muito mais depressa do que pensava.
Lá se foram. O menino saltitando e correndo e a mãe mancando, seguindo atrás.
De repente, uma carruagem apareceu na estrada. Majestosa, puxada por lindos cavalos brancos. Dentro dela, uma linda dama, envolta em veludos e sedas, com plumas brancas nos cabelos escuros. As jóias eram tão brilhantes que pareciam pequenos sóis.
Ele correu ao lado da carruagem e perguntou á senhora: Você é um anjo?
Ela nem respondeu. Resmungou alguma coisa ao cocheiro que chicoteou os cavalos e a carruagem sumiu, na poeira da estrada.
Os olhos e boca do menino ficaram cheios de poeira. Ele esfregou os olhos e tossiu bastante. Então , chegou sua mãe que limpou a poeira, com seu avental de algodão azul.
Ela não era um anjo, não é mamãe?
Com certeza, não. Mas um dia poderá se tornar um, respondeu a mãe.
Mais adiante uma jovem belíssima, em um vestido branco, encontrou o menino.
Seu olhos eram estrelas azuis e ele lhe perguntou: Você é um anjo?
Ela ergueu o pequeno em seus braços e falou feliz:
Uma pessoa disse ontem á noite que eu era um anjo.
Enquanto acariciava o menino e o beijava, ela viu seu namorado chegando. Mais do depressa, colou o garoto no chão.
Tudo foi tão rápido que ele não conseguiu se firmar bem nos pés e caiu.
Olhe como você sujou meu vestido branco, seu monstrinho! Disse ela, enquanto corria ao encontro do seu amado.
O menino ficou no chão, chorando, até que chegou sua mãe e lhe enxugou as lágrima com seu avental de algodão azul.
Aquela moça certamente, não era um anjo.
O garoto abraçou o pescoço da mãe e disse estar cansado. Você me carrega?
É claro disse a mãe. Foi para isso que eu vim.
Com o precioso fardo nos braços, a mãe foi mancando pelo caminho, cantando a música que mais gostava.
Então o menino a abraçou com força e lhe perguntou: Mãe, você não é um anjo?
A mãe sorriu e falou mansinho:
Imagine, nenhum anjo usaria um avental de algodão azul como o meu...

MORAL DA HISTÓRIA: Anjos são todos os que na Terra se tornam guardiões dos seu amores. São mães, pais, filhos, irmãos que renunciam a si próprios, a suas vidas em benefício dos que amam. Muitas vezes, eles podem estar do nosso lado e não percebemos, pois os nossos grandes amigos nada mais são que grandes anjos!

























 

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Semana de Adaptação

Acolhimento e Adaptação na Educação Infantil

Até pouco tempo atrás nas creches é pré-escolas e até mesmo nas escolas de ensino fundamental parecia não haver outro jeito: ou as crianças se adaptavam ou se adaptavam. No entanto, isso vêm mudando. As boas instituições de educação têm se preocupado em acolher bem a criança que chega. Cisele Ortiz

Para muitos adultos, a lembrança dos primeiros dias de escola faz parte, para sempre de recordações pouco agradáveis, é o que consideram alguns psicólogos. Esse período pode gerar stresse nas crianças, famílias e profissionais da educação.

È comum neste período algumas crianças chorarem, afinal, um ambiente totalmente novo pode causar insegurança, desconforto e até mesmo rejeição. Como atender com atenção e carinho as crianças que demonstram tais sentimentos? Se recebermos todas as crianças de uma só vez é possível dar atenção a quem está chorando sem "descuidar" do restante da turma? São estes cuidados que merecem toda atenção dos educadores para que se inicie uma relação de convivência mais saudável, feliz e promissora.

As famílias também ficam na expectativa para ver como sua criança irá reagir diante ao contato com alguém "desconhecido". Quando percebem que os educadores não querem disputar ou roubar-lhes o seu lugar e sim apenas, contribuir na educação da criança em outro ambiente ( o escolar) o sentimento de parceria toma o lugar da insegurança.

Segundo Cisele Ortiz qual a relação que existe entre adaptação e acolhimento?
A adaptação pode ser entendida como o esforço que a criança realiza para ficar, e bem, no espaço coletivo, povoado de pessoas grandes e pequenas desconhecidas diferentes daqueles do espaço doméstico a que ela está acostumada. Há de fato um grande esforço por parte da criança que chega e que está conhecendo o ambiente da instituição, mas ao contrário do que o termo sugere não depende exclusivamente dela adaptar-se ou não à nova situação. “Depende também da forma como é acolhida.”

“A qualidade do acolhimento é que garantirá a qualidade da adaptação, portanto não se trata de uma opção pessoal, mas de compreender que há um interjogo de movimentos tanto da criança como da instituição dentro de um mesmo processo.”

 
 





















































 
                                     DIA 20-2-2013

ATIVIDADE COLETIVA TEATRO DONA BARATINHA