terça-feira, 21 de outubro de 2014

TRABALHO SOBRE AS OBRAS DO ARTISTA IVAN CRUZ PROFESSORA BETE HORA

    

A IMPORTÂNCIA DA ARTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL


      Segundo o PCN, a Arte desenvolve o pensamento, a percepção, a sensibilidade, a imaginação e o lado artístico de cada criança. Compreender a metodologia no Ensino de Artes, que pode influenciar o desenvolvimento criativo da criança.

     “A educação em Arte propicia o desenvolvimento do pensamento artístico e da percepção  estética, que caracteriza um modo próprio de ordenar e dar sentido à experiência humana: o   aluno desenvolve sua sensibilidade, percepção e imaginação, tanto ao realizar formas artísticas, quanto na ação de apreciar e conhecer as formas produzidas por ele e pelos colegas, pela natureza e nas diferentes culturas.”( PCN, 2001, p.19 )

A criança que não brinca não é feliz; ao adulto que quando
criança não brincou, falta – lhe um pedaço no coração
                                                                                                     Ivan Cruz                






















    Utilizando o livro Folclorices da autora 

 Mércia Maria Leitão e Neide Duarte

a professora Bete Hora fez uma releitura das cenas das obras de Ivan Cruz sobre as brincadeiras folclóricas.

Folclorices de brincar é um livro que nasceu do encontro de nossas lembranças de infância com a obra do artista plástico Ivan Cruz, que representa em seus trabalhos as brincadeiras de rua de antigamente.A inspiração para os poemas surgiu das lembranças que as pinturas do artista nos trazem e da vontade de resgatar, para as novas gerações, a memória desses tempos de alegria e liberdade.Alguns brinquedos dessa época ainda permanecem entre nossas crianças, e outros ganharam nova roupagem. A grande maioria, porém, foi susbstituída pelo entretenimento virtual.Por meio das linguagens da arte, certamente podemos compreender melhor identidade, nossas raízes folclóricas e o mundo multicultural em que vivemos. É importante  que os pequenos conhecem como as crianças de outra épocas se divertiam e, se possível, tenham a oportunidade de vivenciar essas brincadeiras e até mesmo construir seus próprios brinquedos.                                    Mércia Maria Leitão e Neide Duarte




CIRANDINHA

Ciranda, cirandinha,
Vamos todos cirandar,
Relembrando as brincadeiras
De perder e de ganhar.

E se o anel que tu me deste
Era vidre e se quebrou,
Nossa amizade bem forte
No giro da roda ficou.

Ciranda, cirandinha,
Vamos todos cirandar,
E nas voltas descobrimos
Folclorices de brincar.











PIÃO

O pião entrou na roda.
Roda que gira,
Roda de cordão,
Envolve o pião

 Roda pião,
Rodopia de ponta,
Em voltas sem conta,
Na palma da mão

Cansado tonteia,
Se mexe girando,
Mas volta e meia
Vai quase parando.

Procura descanso,
Sem encontrar.
Lá vem o cordão
De nove enrolar.

Roda pião,
Na pala da mão.







AMARELINHA

Chão, caminho de sonhos,
Andar, correr e pular.
Fazendo riscos, desenhos,
Muitas marcas pra deixar.

Vou pulando só num pé,
Nos dois posso descansar.

Linhas contam histórias,
Territórios pra pisar.
Eu jogo uma pedrinha,
Casas quero alcançar.

Muito cuidado com a linha,
Nela não posso pisar.
Brincando de amarelinha,
Chão e céu vão se encontrar.

Vou pulando só num pé
Nos dois posso descansar.








BOLINHA DE SABÃO

Canudo e canequinha,
Sabão, água e a bolinha
Flutua solta no ar.

Sopro lento, cuidadoso,
Faz crescer devagarinho
Frágeis bolas de um vidro
De água e sabão

Canudo e canequinha,
Sabão, água e a bolinha
Flutua solta no ar.

Bolinhas transparentes,
Arco-íris a brilhar,
Fogem de mãos curiosas
Que tentam nelas tocar.

Canudo e canequinha,
Sabão, água e a bolinha
Flutua solta no ar.

Bolinhas que voam alto,
Bolinhas que sobem leve,
Desviam pra escapar,
Dançando sua vida breve.






GUDE
Bolinha de gude,
Brincadeira colorida,
Que junta os amigos.
Quem dá a partida?

Lá vem molecada,
Traz a coleção
Pra competição.

A palma da mão
Marcando a distância,
Bolinhas no chão,
Brinquedo de infância.

Lá vem molecada,
Traz a coleção pra competição
Pra competição

Mirar bem no alvo,
Tecar com firmeza.
Precisa atenção,
Requer esperteza

Lá vai, molecada
E seu campeão
Com a maior coleção!





PATINETE

Se meus pés tivessem rodas,
Seria bem fácil chegar
Aos lugares mais incríveis
Que o sonho pudesse levar.

Pé na tábua
Pé no chão,
Impulso ligeiro,
Firmeza na mão.

Os brinquedos têm magia,
Meu desejo é ir além.
Nas rodas de um patinete,
Sou livre como ninguém.

Pé na tabua,
Pé no chão
Impulso ligeiro,
Firmeza na mão

Eu sou um super–herói!
Meus pés têm rodas agora.
Tenho poder infinito,
Giro pelo mundo afora.

Pé na tábua,
Pé no chão,
Impulso ligeiro,
Firmeza na mão.






CATA-VENTO

Vento, vento
Vem pra cá.
Vem girar
Meu cata- vento

Vento, vento
Leva e traz.
Moleque invisível
Não fica calado,
Balança o telhado,
Vira a sombrinha,
Levanta a saia,
Desfaz penteado.

Vento, vento
Vem pra cá.
Vem girar
Meu cata- vento

Vento, vento
Em sua folia,
O meu cata-vento
Só traz alegria.
São tantas as cores
Rodando ligeiro,
Sonhos e magia
No mundo inteiro





PULANDO CORDA


É corda no chão,
É corda no alto,
Rodando ligeira,
Prepara o salto.

Um, dois, três,
Hora de entrar.
Com muita atenção,
Vamos pular

Quatro, cinco, seis,
Os pés sempre juntos,
Saltando a corda,
Maísa uma vez.

A corda que vai,
A corda que vem.
E nesse girar,
Quem chega até cem?

Pulando depressa,
Pulando bem lento,
No toque marcado,

Zunindo no vento.




























Um comentário:

  1. Quem não gosta de brincar? Trabalhar com Folclorices de brincar e as obras do artista Ivan Cruz foi muito prazeroso para mim, mas principalmente para as crianças! Descobri vários talentos artísticos entre os meus alunos... e o resultado da nossa exposição pode ser visto pelas famílias na Reunião de Pais e no dia a dia, pois as Releituras (pinturas), quebra-cabeça gigante e fotos ficaram expostas na sala durante todo o mês.

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